quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Minha iniciativa é pensando em ajudar.Pesquisas em outros blogs, sites e artigos para contribuir com o trabalho educativo na escola

          Penso que para qualificar nosso trabalho docente precisamos ir em busca de novas tecnologias, pesquisas de estudos já realizados. Acredito que o (a) professor(a) deve buscar por si a formação para qualificar suas práticas, embora seja um dos deveres dos gestores escolares (diretoria administrativa, direção escolar e coordenação pedagógica)  proporcionar a formação em trabalho, mas precisamos ir em busca do nosso ideal profissional, porque somos agentes transformadores e formadores de pessoas (crianças).

Por isso, convido à todos (as) a ir em busca do conhecimento, de pesquisar, de realizar leituras e estudar para ampliarmos nossos conhecimentos, qualificarmos sempre nossa ação pedagógica, visando o denvolvimento integral das crianças que estão sob nossas responsablidades.

        Somos responsáveis por uma sociedade mais ética, solidária, justa, fraterna, democrática e cidadã. Nossa responsabilidade vai além da sala de aula, porque formamos pessoas, de futuros adultos, que poderão um dia comandar a politica e, ou, assumirão as mais variadas profissões.Talvez isso ainda seja uma utopia...Mas podemos pensar e questionar sempre...


         A reunião pedagógica é o espaço de troca de experiências, de estudos, de momentos especiais para pensarmos e refletirmos sobre nossas práticas docentes, nos alunos e nas familias que confiam no trabalho da escola.


          É por este motivo que tomei a liberdade de escrever sobre o que penso e acredito, e de montar o blog para divulgarmos o crescimento da escola na educação infantil no municipio de Esteio, porque algumas pessoas da comunidade paroquial e da cidade não conhecem o trabalho desenvolvido com muitas dificuldades financeiras, com recursos escassos, mas com qualidade, dedicação, carinho, seriedade, transparência, honestidade e que tem reconhecimento pelos pais.

          Cabe ressaltar, que devemos sempre nos reportarmos às origens, à história, à fundação da "creche"(cuidado), hoje escola de educação infantil (cuidar e educar), das atividades desenvolvidas ao longo de 29 anos, são frutos do trabalho das pessoas que administraram e de funcionárias que deixaram a sua contribuição, sem elas não estariamos aqui.


          Nesta perspectiva que passarei a pesquisar temas, assuntos que entender importantes para o crescimento do trabalho desenvolvido, da qual sou responsável com a direitoria, juntamente com os demais profissionias que atuam na escola, independente da função que exercem.

          Gostaria da contribuição de todas funcionárias para sugestões de assuntos e também ajudem a postar no blog as atividades, projetos realizados no espaço escolar.

         De acordo, com a pesquisa realizada do blog abaixo, achei interessante o tema a seguir selecionado por mim.

                                                                                                                                                                                          Elaine S.T.Ferreira

BLOG- Mundinhodacriança.blogpost.com
Até os três anos de idade, as mordidas são conhecidas, comuns entre as crianças, mas sempre preocupam pais e professores. Para entender o fato, é preciso voltar nossa atenção para o desenvolvimento físico e emocional das crianças.

O mundo pela boca


        Crianças pequenas têm interesse e curiosidade por tudo que há à sua volta. A grande interação com o mundo, todos sabem, principia pela boca, por onde o indivíduo faz importantes descobertas separando o que o constitui e o que constitui o outro. Significativas sensações de prazer físico, psíquico e social acontecem nesse período, que acompanha a dentição. Na fase oral, encontramos, com frequência, a criança mastigando, sugando, chupando, produzindo sons, levando objetos à boca. E mordendo. Desejando conhecer o outro, apropriar-se dele - coisas e pessoas - , manifesta-se desse modo, com essa agressividade primitiva.


É meu!

        É claro que, um pouco mais tarde, a mordida ganha nova feição, passando a ser um modo de chamar a atenção mais rapidamente ou a resposta a um desejo contrariado (antes o choro era o recurso mais utilizado para isso). Normalmente essa criança ainda não fala com tanta fluência, articula as palavras com alguma lentidão e sabe que, com essa abordagem mais "enfática", resolverá mil vezes mais rapidamente a disputa pelo brinquedo. Apesar de sabermos que essas manifestações agressivas na infância não resultam na constituição de um sujeito violento na idade adulta, é claro que esse comportamento deve ser desestimulado. Com a estruturação da linguagem e do pensamento, com a construção da razão, a criança encontra estratégias mais refinadas para solucionar conflitos. Em situações estressantes, esse tipo de reação também não é algo raro. Mães e professores têm relatos de crianças que, em meio a um grande número de pessoas, como em festas, por exemplo, mordem por ansiedade e insegurança. Alguns momentos na vida da família também podem detonar irritabilidade e agressões: um irmãozinho chegando ou recém-nascido; pai e mãe se separando; mudança de casa ainda não assimilada; todos são exemplos muito comuns. Ainda devemos lembrar dos filhos únicos e mais possessivos, que costumam ter um baixo nível de tolerância.


Ajudando a criança que morde


        Cabe-nos ajudar tanto a criança agressora quanto a que sofre as investidas identificando as razões das mordidas e interrompendo o processo para evitar a instalação da agressividade no grupo. Dê possibilidade a seu filho ou aluno de expressar o que ele sente para que compreenda o que está acontecendo consigo. Quando ele não souber dizer por que mordeu o colega, experimente oferecer-lhe algumas opções. Fora da situação em que os ânimos estão exaltados, mostre à criança que o amigo ficou triste e machucado. É importante considerar que o conceito de dor, como o de outras sensações, é construído. Imaginar-se no lugar do outro é um excelente exercício para despertar a percepção das consequências das ações que se pratica. Por mais que pareça a melhor medida, o isolamento da criança não resolve o problema. Aprende-se a conviver bem experimentando a convivência. Ao mesmo tempo, dê mais atenção às crianças para reduzir a incidência de ataques. Antecipe a ação negativa intervindo para evitar que a criança reincida. É preciso aprender a identificar o contexto dentro do qual ela apela para a mordida. Assim, quando estiver diante da situação-limite, a criança terá a chance de ser estimulada a trocar a comunicação corporal pela argumentação verbal. Impeça que a criança sinta-se premiada com o comportamento inadequado. Ela não deve usufruir daquilo que conquistou à base da mordida (isso vale para chutes, beliscões, tapas, arranhões). Além disso, estimule sempre um pedido de desculpas. Se você perceber a necessidade de ameaçar com uma medida punitiva, combine o que acontecerá se o ato voltar a ser praticado e cumpra o combinado. Voltar atrás é dizer que você não tem certeza de sua decisão. Vale lembrar que a punição não deve ser física e que a criança não deve ser humilhada.


Ela foi mordida de novo


        Muitas vezes, avalia-se que uma criança é precoce, que é mais madura porque gosta mais de conviver com crianças mais velhas ou com adultos, demonstrando desconforto, inquietude, irritação quando está com outras crianças de sua idade. Claro que é possível que isso ocorra, mas o que verificamos, normalmente, é que o dia-a-dia entre indivíduos da mesma faixa etária, na fase do desenvolvimento de que estamos tratando, é mesmo o que há de mais difícil - por isso, às vezes, menos desejado -, pois todos têm demandas semelhantes. Aqui não há o que "tem que ceder porque o amigo é mais novo". Voltemo-nos para a criança que é mordida repetidas vezes. Ela precisa de acolhimento - atenção e ajuda - para melhorar seus reflexos, expressar seu descontentamento e encontrar mecanismos de defesa. Fortalecê-la, porém, não é incentivar o revide, o que ocorre com frequência com alguns pais pelo receio de que seu filho se torne um sujeito passivo diante da vida. É preciso lembrar que o adulto não deve oferecer um modelo agressivo sob pena de fixar o ambiente hostil que está rondando os primeiros relacionamentos da criança. Por mais que seja sofrido ver o filho marcado por um colega, evite o rancor, pois a criança que morde não é má, e seus pais sofrem muito temendo que ela seja discriminada pela turminha e pelos outros pais.
Textos extraídos da internet para leitura










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